Desde a pré-história, o homem já acumulava conhecimentos práticos de química. E quem está por trás desta ciência é o químico, realizando ensaios, experimentos, estudos e pesquisas para investigar as reações das substâncias.
sábado, 25 de abril de 2015
O EFEITO DO ION COMUM
O EFEITO DO
ION COMUM
Demonstração
para o equilíbrio de solubilidade
À esquerda,
uma solução aquosa saturada de cromato de chumbo e respectivo precipitado no
fundo do tubo de ensaio. Só há precipitação quando se ultrapassa a saturação do
soluto no solvente nas condições do experimento. A esse sistema adicionamos
gotas de solução aquosa de cromato de potássio, sal solúvel em água. Enquanto
se estabelece um equilíbio entre os íons Pb(II) e cromato com o precipitado,
isso não ocorre com o sal de potássio devido à solubilidade deste em água.
Ambos tem o íon cromato como ânion, e o ânion do sal solúvel interfere no
equilíbrio de solubilidade do sal pouco solúvel (no caso, o de chumbo). Como a
constate do produto de solubilidade (Kps) não varia, mantidas as condições do
experimento, a elevação da concentração de cromato em solução significa que a
de Pb(II) deve diminuir para que o produto de solubilidade seja obedecido. Como
resultado, a solubilidade do PbCrO4 em solução de K2CrO4, mesmo diluída, é
menor do que em água pura. Isso demonstra o efeito do íon comum (que, no caso,
é devido ao ânion dos dois sais; o efeito também ocorre quando os dois sais têm
o mesmo cátion em comum). Na prática, esse efeito é muito explorado, como nas
reações de precipitação (análise gravimétrica), na titulação (volumetria) de
precipitação, e na preparação em laboratório ou industrial dos mais variados
sólidos a partir de reações de dupla troca ou de metátese.
E que fique
desde já informado que o efeito do íon comum também pode aparecer nos demais
equilíbrios fundamentais em solução aquosa: ácido-base, oxirredução e
complexação.
sexta-feira, 24 de abril de 2015
Como age um Indicador.
Como age um Indicador.
Um Método
Analítico muito utilizado e a chamada Titulação Acidam Base ou Alcalimétrica,
onde usamos na ordem um Acido e uma Base. Uma aplicação direta esta no Controle
de Qualidade de determinado Produto se atende determinadas especificações
exigidas pelo fabricante para o mesmo.
Exemplificando:
o Vinagre não poderá exceder a quantidade de 3% em
Acido
Acético a uma Concentração 0.66 Mol/l. como Padrão referencia.
O aumento de
Concentração e acidez poderá ser prejudicial a Saúde.
A Titulação
e finalizada quando o Indicador atinge a chamada Zona de Viragem ou
Ponto de Equivalência, mais precisamente neste caso, na Neutralização. Com base
no descrito, temos a foto abaixo representada.
terça-feira, 21 de abril de 2015
Hipoclorito de Sódio
Também conhecido como água
sanitária ou água de javelle, o hipoclorito de sódio é
um composto químico de fórmula NaClO, encontrado normalmente sob a
forma líquida, de cor levemente amarela-esverdeada, odor picante, solúvel em
água, não-inflamável, fotossensível (decompõe-se quando em contato direto com a
luz), corrosivo a metais, de fácil oxidação e decomposição, libera gases
tóxicos quando em contato com ácidos, obtido a partir da reação do cloro
com uma solução
diluída de hidróxido de sódio
(soda cáustica).
O
hipoclorito de sódio tem propriedades germicidas e, por isso, é amplamente
utilizado no tratamento e purificação da água, na desinfecção de legumes,
verduras e frutas, na produção de desinfetantes industriais, no tratamento de
piscinas para desinfecção da água, na composição de pesticidas convencionais e
como agente de esterilização nas indústrias de bebidas como cerveja, vinho e
refrigerantes à base de cola. É muito indicado para esterilização de ambientes
domésticos como banheiros e cozinhas (partes domésticas mais propícias à
proliferação de germes). Outra característica importante do hipoclorito de
sódio é a ação alvejante, sendo, portanto, bastante útil no clareamento de
tecidos, pisos e azulejos brancos e na indústria do papel. Também pode ser
utilizado em tratamentos dentários como solução irrigante (utilidade ainda
pouco difundida no Brasil, e que por isso, faz com que muitos dentistas façam
uso da água sanitária).
Por ser um forte
oxidante, deve ser ministrado com cuidado, uma vez que, os produtos da sua
oxidação são corrosivos e podem ocasionar queimaduras na
pele e nos olhos, principalmente quando em altas concentrações. A reação de
hipoclorito de sódio com compostos orgânicos é violenta e dá origem a
substâncias tóxicas e até cancerígenas. Misturas de hipoclorito com urina, por
exemplo, devem ser evitadas, pois areação desse composto com a amônia dá origem
à cloramina, substância tóxica ao organismo.
Acidentes envolvendo
hipoclorito de sódio podem trazer efeitos nocivos à saúde. Se inalado, pode
causar irritações no aparelho
respiratório, provocando tosse e dispneia. Se
ingerido, provoca vômitos sanguinolentos, náuseas e diarreias, ulcerações no
esôfago e estômago, além disso, altas concentrações de sódio no corpo podem
levar à desidratação. O contato com pele e olhos causa irritação, que perduram
por mais de 24 horas. Nesses casos, o mais correto a fazer é procurar
orientação médica imediatamente.
Em linhas gerais, o
uso do hipoclorito de sódio é bastante vantajoso, pois tem baixo custo, baixo
teor de toxidez, age rapidamente, é fácil de ser preparado e ministrado, age
contra uma gama de microrganismos (incluindo esporos) e não deixa resíduos
tóxicos.
terça-feira, 14 de abril de 2015
Amoníaco
Amoníaco
A amônia ou gás amônia, também chamado de amoníaco em solução
aquosa, é um composto químico constituído por um átomo de nitrogênio (N) e três átomos de hidrogénio (H). Estes átomos distribuem-se numa geometria molecular piramidal e a fórmula
química do composto é NH3.
Geometria
A molécula não é plana, apresentando geometria piramidal com
angulação de aproximadamente 107,8º. Esta geometria ocorre devido à formação de orbitais híbridos sp³. Em solução aquosa se comporta como uma base transformando-se
num íon amônio,
NH4+, com um átomo de hidrogênio em cada vértice do
tetraedro.
Obtenção
Atualmente o processo
de Haber-Bosch (cujo desenvolvimento valeu a Fritz Haber e a Carl Bosch o
Prémio Nobel da Química de 1918 e 1931, respectivamente) é o mais importante
método de obtenção da amônia. Neste processo os gases nitrogênio e hidrogênio
são combinados diretamente a uma pressão de 20 MPa e temperatura de 500°C,
utilizando o ferro como catalisador. Reação de síntese do amoníaco:
N2(g) + 3 H2(g) ⇄ 2 NH3(g)
A reação é na uma
reação de equilíbrio química altamente exotérmica na direção de produção de
amônia. Para a reação da amônia, o nitrogênio é obtido do ar atmosférico
previamente destilado fracionado mente e o hidrogênio produzido a partir do gás
natural.
A amônia pode ser
produzida também com a reação do sal amoníaco com hidróxido de sódio, e depois se
deve aquecer a solução para se liberar o gás amônia. A reação do processo está
descrita abaixo:
NH4Cl(aq) + NaOH(aq) → NH4OH(aq) + NaCl(aq)
NH4OH(aq)
+ CALOR → NH3(g) + H2O(g)
Aplicações
A amônia utiliza-se como refrigerante há mais de 120 anos e,
por isso, as suas propriedades e aplicações são bastante conhecidas. No
entanto, é devido a certos inconvenientes que esta substância apresenta no que
respeita à segurança, quanto ao uso do amoníaco, limita-se exclusivamente a
grandes fábricas e indústrias que necessitam do uso deste composto.
História
A amônia foi
reconhecida como refrigerante em 1860 quando o francês Ferdinand Carre criou um
sistema de refrigeração do tipo “absorção”, onde se utilizava o amoníaco como
refrigerante e a água como agente de absorção. Aproximadamente uma década
depois, o americano David Byle desenvolveu um compressor que se podia usar com
amoníaco.
Ambas estas técnicas se
vieram a desenvolver posteriormente, sendo que a estrutura básica do compressor
elaborada em 1870 ainda se utiliza e está diretamente relacionada com a refrigeração
atual do amoníaco.
É de salientar que a
amônia foi substituída pelos cloro-fluo carbonetos (CFCs) nos anos trinta do
século XX, pois o seu destino era outro. Servia para o combate, nomeadamente na
fabricação de armas e explosivos. Mais recentemente voltou a ganhar “o papel
principal” nos processos de arrefecimento, pois os CFCs causam um enorme dano à
camada de ozônio.
domingo, 12 de abril de 2015
Aprenda como dar nó em pingo d'água
Você vai precisar dos seguintes materiais:
– água
– uma garrafa PET grande (2L)
– algo para furar a garrafa, como a ponta de um compasso
Primeiro, coloque um pouco de corante (da cor que você mais gostar!) na água e despeje dentro da garrafa PET. Apoie a garrafa em algum potinho, para que ela fique mais alta, e coloque uma bacia de plástico na frente, evitando que caia água para todos os lados.
Faça dois furinhos na garrafa, distantes mais ou menos 2 milímetros um do outro, e abra a tampinha da garrafa. Quando a água começar a fluir pelos buraquinhos, passe a mão por eles e veja a mágica acontecendo!
Mas por que isso acontece?
As moléculas de água tem uma grande atração umas pelas outras. Quando você passa a mão pelos dois fluxos de água, as moléculas começam a andar juntas e não se separam mais. Mas se você quiser que elas se separem de novo, é só passar o dedo pelos fluxos e elas vão se separar de novo ;)
Como fazer fogo colorido (experimento de Química)
A explosão dos fogos de artifício fica colorida, pois os fabricantes adicionam alguns produtos que ao reagirem com o calor mudam de cor. Fica lindo!
A explicação científica está no vídeo!
Para fazer seu fogo colorido, você vai precisar de:
1 lamparina;
1 par de luvas de couro – para proteger suas mãos do calor;
1 pedaço de cobre;
sal de cozinha – para fogo amarelo;
magnésio – para fogo branco;
sulfato de cobre – para fogo verde;
cloreto de estrôncio – para fogo vermelho.
domingo, 5 de abril de 2015
Álcool
Álcool
São denominados álcoois todo composto orgânico que
apresenta em sua estrutura a hidroxila ( -OH ),
que deve estar ligada a um átomo de carbono saturado.
- Monoálcoois
São os compostos que apresentam apenas uma
hidroxila. Exemplo:
CH3-CH2-OH (etanol)
CH3-CH2-CH2-OH (propanol-1)
A hidroxila em monoálcoois pode estar ligada à
carbono primário, secundário ou terciário, formando assim, álcool primário,
secundário e terciário, respectivamente.
- Diálcoois
Possuem duas hidroxilas. Exemplo:
HO-CH2-CH2-OH
Obs: não existem álcoois com duas hidroxilas no
mesmo carbono. Quando isso acontece, o composto fica instável, e transforma-se
em aldeídos.
- Poliálcoois
Possuem três ou mais hidroxilas:
Glicerina
Nomenclatura (I.U.P.A.C.)
A nomenclatura dos álcoois é bastante semelhante à
dos hidrocarbonetos:
- Prefixo do número de carbonos (met, et, prop, but,
...) + tipo de ligações (an, en, in, dien, ...) + OL
- A numeração da cadeia principal começa da ponta
mais próxima à hidroxila. Se a hidroxila estiver exatamente no meio da cadeia,
a numeração deverá ser feita de acordo com a insaturação, e por último, pela
ramificação.
Exemplos:
met
+ an + ol = metanol (um carbono, ligação simples (na verdade, não há ligação
entre carbonos pois só existe um carbono no composto), OL pois é um álcool)
et
+ an + ol = etanol (dois carbonos, ligação simples, e OL porque é um álcool)
prop
+ an + ol = propanol-1 (três carbonos, ligação simples, e OL porque é um
álcool, o 1 indica a posição da hidroxila)
prop
+ an + ol = propanol-2 (três carbonos, ligação simples, e OL porque é um
álcool, o 2 indica a posição da hidroxila)
2,4-dimetil-3-pentanol
2,4
= posições dos radicais metil
3
= posição da hidroxila
pent
+ an + ol = quantidade de carbonos da cadeia principal + tipo das ligações + OL
Nomenclatura usual
A nomenclatura usual é bastante limitada, somente
usada nos compostos que são comumente usados em laboratórios:
Álcool radical+ico
Exemplos:
Álcool metílico (metanol)
Álcool etílico (etanol)
Álcool isopropílico (propanol-2)
Propriedades físicas
Os álcoois geralmente são líquidos (no máximo 10
carbonos no composto) ou sólidos (mais de 10 carbonos).
Solubilidade em água
A única parte polar dos álcoois é o grupo OH
(hidroxila), por isso, quanto mais carbonos o álcool tiver, menor será a
solubilidade, pois "semelhante dissolve semelhante" (a água é polar).
Pontos de fusão e ebulição
Quanto maior for a cadeia do composto, maior será seu
ponto de fusão e de ebulição.
O Etanol
O etanol é o mais importante dos álcoois, pois ele é
um dos combustíveis que tem maior propabilidade de substituir o petróleo nas
próximas décadas. É obtido através da fermentação de açúcares, como os
presentes na cana-de-açúcar, milho, cevada, malte, etc, ou pela hidratação do
etileno.
Além de ser misturado à gasolina (geralmente para
baratear o preço), ele também é o álcool que está presente nas bebídas
alcoólicas (daí o nome), como cerveja, vodka, cachaça e o absinto (bebida com o
maior teor alcoólico, entre 45 e 85% de álcool, porém é feita uma destilação
para que chegue à essa porcentagem). O que diferencia uma bebida da outra são
as impurezas.
Seu ponto de fusão é de -114ºC, o que faz com que
seja utilizado também como fluido para termômetros de temperaturas muito baixas
(o mercúrio não serviria já que seu PF é de -40ºC).
Para se obter um etanol 100% puro, é preciso
desidratar o acetaldeído, feito sintéticamente.
sábado, 4 de abril de 2015
Ácidos Sulfônicos
Ácidos
Sulfônicos
Ácidos sulfônicos são ácidos sulfúricos que
perdem seu grupo hidroxila
(-OH), ganhando
no lugar um radical derivado de hidrocarboneto.
Sua nomenclatura se da através da colocação da palavra ácido seguida do nome do hidrocarboneto e por fim sulfônico.
Podendo ser encontrado
para vender comercialmente para fins de produção de produtos com principal
destinação para a limpeza, sendo um liquido viscoso de cor marrom solúvel em
água.
A principal aplicação
dos ácidos sulfônicos é a da produção de detergentes líquidos e em pó.
Principalmente pela característica que eles têm de quebrar a tensão superficial que é uma característica da água, principal agente usado para
limpeza, mas que devido a esta tensão não surte efeito efetivo na limpeza, é
neste contexto que entram os ácidos sulfônicos capazes de quebrar esta tensão e
também com grande poder de limpeza e penetração tanto em superfícies quanto em
tecidos.
Outros campos de
utilização para os ácidos sulfônicos são na produção de drogas antibacterianas,
corantes e também como catalisadores, trocadores de íons, usados para a
purificação da água através da deionização, emulsificantes, dispersantes,
umectantes, entre outros.
Cloretos de ácido
sulfônico
Cloretos de ácido sulfônico é uma
classe de compostos orgânicos com a fórmula geral R-SO2-Cl. Estes compostos
reagem facilmente com núcleo fílicos (como álcoois, aminas etc). Se o núcleo fílico
é um álcool o produto é um éster sulfônico, se é uma amina será uma sulfonamida.
Cloretos de ácidos sulfônicos importantes são o cloreto de tosila, o cloreto de
brosila, o cloreto de nosila e o cloreto de mesila. Um procedimento sintético
para sintetizar os cloretos de ácido sulfônico é a reação de Reed.
sexta-feira, 3 de abril de 2015
ÁCIDO FOSFÓRICO
ÁCIDO FOSFÓRICO
Representado pela fórmula química H3PO4,
o ácido fosfórico é um composto líquido, incolor, solúvel em
água e etanol, isto é, absorve a umidade do ar e consegue se dissolver,
formando uma solução aquosa concentrada. Reage com metais, liberando gás hidrogênio inflamável,
incompatível com bases fortes e com a maior parte
dos metais. Trata-se do mais importante dos ácidos de fósforo.
Industrialmente, o ácido fosfórico pode ser obtido a partir de dois
processos diferentes. No primeiro, via úmida, rochas sedimentares ou magmáticas que contêm o mineral apatita
reagem com o ácido sulfúrico, formando o ácido fosfórico e outros subprodutos
como o CaSO4 e o H2SiF6. No segundo
processo, via seca ou térmica, o fósforo é submetido a uma queima ao ar livre,
formando o P4O10,
que depois sofre hidrólise, dando origem ao ácido fosfórico. A forma mais
utilizada para obtenção desse ácido é a via úmida, sendo que a via seca é mais
usada no ramo farmacêutico.
O ácido
fosfórico é muito empregado na indústria alimentícia como acidulante de
refrigerantes (principalmente os de cola), doces, molhos para saladas, geleias,
fermentos biológicos, refinação do açúcar, estabilizante de óleos vegetais,
usinas de chocolate; na indústria farmacêutica na obtenção de insulina, produção de antibióticos, fortificantes, etc.;
na indústria química, na fabricação de fertilizantes agrícolas, fosfato bi cálcico para ração animal,
produção de carvão, formulação de detergentes, decapante, anti ferrugem. O ácido
fosfórico também é utilizado no tratamento biológico de efluentes e no polimento químico
ou eletroquímico de peças de alumínio.
Esse ácido inorgânico pode causar sérios riscos à saúde
humana, se ingerido puro, por exemplo, gera queimaduras na boca, na traqueia e no estômago; se inalado, provoca irritação no sistema respiratório e dificuldade de respirar; o contato
dérmico leva a queimaduras e irritação. Nos casos de ingestão
acidental desse composto é importante não induzir o vômito e tomar um copo de
água ou leite; quando houver inalação, conduzir o acidentado ao ar livre e
retirar todas as suas roupas contaminadas com o ácido; se não estiver respirando,
fizer respiração artificial; quando o acidente for contato com a pele, lavar o
local de imediato com água em abundância por, no mínimo, 15 minutos, retirar as
roupas e os sapatos contaminados e só usá-los
novamente após lavados, neutralizar as queimaduras ocasionadas pelo ácido
com leite de magnésio ou bicarbonato de
sódio; finalmente, se houver contato com a região dos olhos, lavar adotando o
mesmo procedimento do contato dérmico. Em todos esses casos é fundamental
procurar o médico e seguir todas as suas orientações.
Características
O ácido H3PO4 é monovalente, isto é, os três hidrogênios ácidos podem ser convertidos por
substituição gradual a fosfatos primários, secundários e terciários. Os
valores respectivos de pKa são 2,15 / 7,1 e 12,4. O ácido
fosfórico é, portanto, um ácido que varia de fraco a medianamente forte. Seus
sais são chamados de fosfatos.
É muito solúvel em água e
solúvel em etanol. O ácido fosfórico é muito deliquescente e é geralmente fornecido como uma solução
aquosa concentrada a 85%.
É o derivado do fósforo mais
importante comercialmente, respondendo por mais de 90% da rocha fosfática que é
extraída.
O ácido fosfórico origina três
séries de sais contendo os íons fosfato (V) cujos ânions são: [(HO)2PO2]-,
[(HO)PO3]2- e
PO43-. Estes sais apresentam um carácter respectivamente
ácido, neutro e alcalino e são muitas vezes utilizados para se obter soluções tampão.
Fabricação
Na indústria, o ácido fosfórico
pode ser feito por um métodos:
·
via úmida;
A via úmida é responsável pela
maior parte da produção industrial de ácido fosfórico. Nesse processo, rochas
sedimentares ou magmáticas portadoras do mineral apatita (Ca5(PO4)3(X)),
sendo X = F, OH ou Cl, reagem com ácido sulfúrico. Os
subprodutos do processo são o CaSO4(gesso, anidrita ou gipsita) e o H2SiF6.
A via seca ou térmica consiste
na queima de fósforo branco ao ar, com a formação de P4O10 e sua hidrólise subsequente. O ácido fosfórico produzido
dessa forma é de grau farmacêutico.
Propriedades
·
Densidade: 1,69 típica.
·
Massa molecular: 97,97 g/mol
·
pH: < 1.
·
Ponto de congelamento: 21 °C.
·
Ponto de ebulição: 158 °C.
·
Pressão de vapor: (mmHg,
25 °C) 2,24 (água).
·
Solubilidade em água: Incompleta, 93%.
·
Concentração: 55%.
Principais
usos
·
Indústria de fertilizantes, indústria de produção de sal mineral para
alimentação animal, formulação de detergentes, decapante, refrigerantes.
·
Indústria de bebidas
·
Indústria farmacêutica
·
Indústria de bebidas
·
Usina de chocolate
·
Indústria farmacêutica
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