segunda-feira, 20 de outubro de 2014

VIDRARIAS DE LABORATÓRIOS

VIDRARIAS

ALMOFARIZ   COM PISTILO                                                       
 Usado na trituração e pulverização de sólidos.



BALÃO DE FUNDO CHATO                                          
Utilizado como recipiente para conter líquidos ou soluções, ou mesmo, fazer reações com desprendimento de gases. Pode ser aquecido sobre o TRIPÉ com TELA DE AMIANTO.



BALÃO DE FUNDO REDONDO                    
Utilizado principalmente em sistemas de refluxo e evaporação a vácuo, acoplado a ROTAEVAPORADOR.
BALÃO VOLUMÉTRICO                                       
Possui volume definido e é utilizado para o preparo de soluções em laboratório.


BECKER                                                          
É de uso geral em laboratório. Serve para fazer reações entre soluções, dissolver substâncias sólidas, efetuar reações de precipitação e aquecer líquidos. Pode ser aquecido sobre a TELA DE AMIANTO.
BURETA                                                                    
Aparelho utilizado em análises volumétricas.

CADINHO                                                               
Peça geralmente de porcelana cuja utilidade é aquecer substâncias a seco e com grande intensidade, por isto pode ser levado diretamente ao BICO DE BUNSEN.
CÁPSULA DE PORCELANA                                          
Peça de porcelana usada para evaporar líquidos das soluções.
CONDENSADOR                                            
Utilizado na destilação, tem como finalidade condensar vapores gerados pelo aquecimento de líquidos.
DESSECADOR                                                      
Usado para guardar substâncias em atmosfera com baixo índice de umidade.

ERLENMEYER                                                        
Utilizado em titulações, aquecimento de líquidos e para dissolver substâncias e proceder reações entre soluções.

FUNIL DE BUCHNER                                      
Utilizado em filtrações a vácuo. Pode ser usado com a função de FILTRO em conjunto com o  KITASSATO.

FUNIL DE SEPARAÇÃO                               
Utilizado na separação de líquidos não miscíveis e na extração líquido/líquido. 
FUNIL DE HASTE LONGA                                                                                                      
Usado na filtração e para retenção de partículas sólidas. Não deve ser aquecido.
KITASSATO                                                   
Utilizado em conjunto com o FUNIL DE BUCHNER em FILTRAÇÕES  a vácuo.
PIPETA GRADUADA                                      
Utilizada para medir pequenos volumes. Mede volumes variáveis. Não pode ser aquecida
 
PIPETA VOLUMÉTRICA                            
Usada para medir e transferir volume de líquidos. Não pode ser aquecida pois possui grande precisão de medida.
PROVETA OU CILINDRO GRADUADO                                                    
Serve para medir e transferir volumes de líquidos. Não pode ser aquecida.
TUBO DE ENSAIO                                                 
Empregado para fazer reações em pequena escala, principalmente em testes de reação em geral. Pode ser aquecido com movimentos circulares e com cuidado diretamente sob a chama do BICO DE BÜNSEN.
VIDRO DE RELÓGIO                            
Peça de Vidro de forma côncava, é usada em análises e evaporações. Não pode ser aquecida diretamente.
OUTROS EQUIPAMENTOS

ANEL OU ARGOLA                               
Usado como suporte do funil na filtração.
BALANÇA DIGITAL                                        
Para a medida de massa de sólidos  e líquidos não voláteis com grande precisão.
BICO DE BÜNSEN                                         
É a fonte de aquecimento mais utilizada em laboratório. Mas contemporaneamente tem sido substituído pelas MANTAS E CHAPAS DE  AQUECIMENTO.
ESTANTE PARA TUBO DE ENSAIO                                                                                
É usada para suporte de os TUBOS DE ENSAIO.

GARRA DE CONDENSADOR                
Usada para prender o condensador à haste do suporte ou outras peças como balões, erlenmeyers etc.
PINÇA DE MADEIRA                                   
Usada para prender o TUBO DE ENSAIO durante o aquecimento.

PINÇA METÁLICA                                   
Usada para manipular objetos aquecidos.
PISSETA OU FRASCO LAVADOR                                        
Usada para lavagens de materiais ou recipientes através de jatos de água, álcool ou outros solventes.

SUPORTE UNIVERSAL                                  
Utilizado em operações como: Filtração, Suporte para Condensador, Bureta, Sistemas de Destilação etc. Serve também para sustentar peças em geral.
TELA DE AMIANTO                                  
Suporte para as peças a serem aquecidas. A função do amianto é distribuir uniformemente o calor recebido pelo BICO DE BUNSEN.
TRIPÉ                                                               
Sustentáculo para efetuar aquecimentos de soluções em vidrarias diversas de laboratório. É utilizado em conjunto com a TELA DE AMIANTO.
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Para que servem os vidros de laboratório (vidraria de química)

                                              Vidraria de Química



Alquimia

Alquimia

A Alquimia  é uma prática ancestral, a antiga química exercitada na Era Medieval. Ela une em seu amplo espectro cognitivo noções de química, física, astrologia, arte, metalurgia, medicina, misticismo e religião. A crença mais difundida é a de que os alquimistas buscam encontrar na Pedra Filosofal, mítica substância, o poder de transformar tudo em ouro e, mais ainda, de proporcionar a quem a encontrar, a vida eterna e a cura de todos os males.
Segundo os pesquisadores, porém, a Alquimia vai além. Suas metas têm um valor simbólico, o que significa que na verdade seus praticantes visam algo maior – a transmutação espiritual. Assim sendo, o famoso Elixir da Longa Vida nada mais seria que um recurso próprio do organismo humano, capaz de conceder àqueles que realizam o longo processo de purificação espiritual uma vida dilatada ao infinito. Afirma-se que esta substância é também um ponto importante na filosofia da Yoga.

                             

Os alquimistas procuravam intensificar a busca deste Elixir através de experiências laboratoriais que utilizavam os quatro elementos, essenciais nos trabalhos alquímicos: fogo, água, terra e ar. Na observação extrema da Natureza e de seus componentes, os alquimistas alcançaram conhecimentos muito importantes, alguns deles só recentemente retomados pela Física Quântica, como a evidência de que todas as coisas se encontram interconectadas no Cosmos. Esta visão holística contribuiu muito para as curas realizadas pelo médico suíço Philippus Paracelsus, que em sua missão de curador partia deste ponto de vista. Ele acreditava que substâncias como o sal, o mercúrio e o enxofre permeiam todos os seres vivos, até mesmo o organismo humano.
Atualmente, esta mesma crença é resgatada pela Antroposofia, corrente espiritualista que também compara conceitos da Alquimia com forças ativas da alma – o pensamento corresponderia ao sal; o sentimento ao mercúrio e o desejo ao enxofre. Alguns de seus pensadores vêem o ouro perseguido pelos alquimistas como uma representação do ‘self’, a essência humana.

                                              
PEDRA  FILOSOFAL   

Embora a Alquimia não seja atualmente considerada uma Ciência, tal como o conhecimento científico é hoje concebido, e sim uma visão espiritual mais preocupada com antigas tradições do que com a descoberta de novidades, ela é considerada uma ancestral da Química moderna e da própria Medicina. Além das experiências químicas de que se ocupavam os alquimistas, havia a constante preocupação com a realização de uma série de ritos.

A Alquimia lidava igualmente com alguns pontos da Cabala e da Magia, além de cultivar uma filosofia hermética. Da teoria cabalística a Alquimia herdou a busca da harmonia dos contrários. A Pedra Filosofal poderia ser, portanto, a procura da perfeição, que não poderia ser alcançada sem o equilíbrio entre as polaridades de que o Homem se reveste. Portanto, a manipulação dos metais seria um símbolo da metamorfose espiritual pela qual passa cada um dos seres vivos. Mas muitas são as interpretações dos textos alquímicos, e até hoje não se chegou a um consenso sobre o real significado dos símbolos da Alquimia.

                                                         
OS ALQUIMISTAS        

domingo, 19 de outubro de 2014

COMPOSIÇÃO DO CIGARRO       

NICOTINA - é a causadora do vício.

BENZOPIRENO
 - substância que facilita a combustão existente no papel que envolve o fumo;

SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS - como o POLÔNIO 210 e CARBONO 14;

AGROTÓXICOS - como o DDT;

SOLVENTES - como o BENZENO;

METAIS PESADOS - como CHUMBO e o CÁDMIO (um cigarro contém de 1 a 2 mg, concentrando-se no fígado, rins e pulmões, tendo meia-vida de 10 a 30 anos, o que leva a perda de capacidade ventilatória dos pulmões, além de causar dispnéia, ENFISEMA, FIBROSE PULMONAR, hipertensão, CÂNCER nos pulmões, próstata, rins e estômago)

NÍQUEL e ARSÊNICO - (armazenam-se no fígado e rins, coração, pulmões, ossos e dentes - resultando em gangrena dos pés, causando danos ao miocárdio etc..)

CIANETO HIDROGENADO;

AMÔNIA (utilizado em limpadores de banheiro);

FORMOL (componente de fluído conservante);

MONÓXIDO DE CARBONO (é o mesmo gás que sai dos escapamentos de automóveis, e como tem mais afinidade com a hemoglobina do sangue do que o próprio oxigênio, toma o lugar do oxigênio, deixando o corpo do fumante - ativo ou passivo - totalmente intoxicado);


Composição e efeitos dos esteroides anabolizantes

Composição e efeitos dos esteroides anabolizantes

Os esteroides anabolizantes são compostos que podem ser naturais (produzidos pelo próprio organismo) ou sintéticos, que são derivados de outro esteroide, a testosterona.
Todo esteroide é caracterizado por possuir o grupo funcional abaixo:
                                                Estrutura em comum dos esteroides

A testosterona possui os grupo metil, carbonila e hidroxila ligados a esse núcleo básico dos esteroides. Sua fórmula estrutural pode ser vista a seguir:
                         Imagem da fórmula da testosterona

Os esteroides anabolizantes possuem a capacidade de aumentar a força e a massa muscular do indivíduo, sendo que a própria testosterona funciona como um tipo de anabolizante.
As fórmulas estruturais de alguns esteroides anabolizantes sintéticos são mostradas a seguir:

                            Esteroides anabolizantes sintéticos

Esses compostos podem ser usados para tratamento de vários distúrbios no organismo. Por exemplo, o hipogonadismo é uma doença em que os testículos produzem pouca testosterona e reduz a produção de espermatozoides, causa infertilidade e diminuição da libido. Assim, os anabolizantes podem ser indicados para tratar pacientes com esse problema.
Outros problemas para os quais eles podem ser indicados são para recuperar a massa muscular perdida por portadores de HIV, em doenças musculares, na velhice, na andropausa e em doenças compulsivas.
No entanto, o uso dos esteroides anabolizantes é para casos específicos e deve ser receitado e controlado por um médico, pois se não forem usados da forma correta, os efeitos podem ser terríveis.

                                           Usar esteroides anabolizantes sintéticos sem precisar é muito perigoso

Na década de 1940, o uso de testosterona sem necessidade médica começou a ficar comum entre praticantes de levantamento de peso. E daí em diante, jovens e atletas passaram a usar mais de 20 tipos diferentes de anabolizantes que, em geral, são produzidos a partir de material retirado dos testículos do boi.
Além desses, ainda existem aqueles que entram no país e são vendidos ilegalmente. Esses medicamentos podem ser em comprimido ou injetáveis, que podem estar em ampolas não esterelizadas e misturadas com outras drogas.

                                                       O anabolizante pode ser injetável ou vir em cápsulas e comprimidos

Porém, a beleza e a força dos esteroides anabolizantes é enganosa, pois leva ao desenvolvimento de vários efeitos indesejáveis. Veja alguns:
  • Morte súbita;
  • Mau funcionamento dos rins e fígado;
  • Hipertensão;
  • Doenças hormonais;
  • Alteração na libido;
  • Esterelidade;
  • Impotência;
  • Mau hálito;
  • Ataque cardíaco;
  • Crescimento do tecido mamário em homens (ginecoma) e diminuição dos seios da mulher;
  • Surgimento de cânceres;
  • Alterações do ciclo menstrual das mulheres;
  • Hipertrofia do clitóris,
  • Mudanças na voz (nas mulheres costuma fica mais grossa);
  • Nascimento de pêlos nas mulheres;
  • Gera dependência química e se for interrompido o uso, a pessoa sentirá dor de cabeça, depressão, variação de humor, agressividade, irritabilidade extrema, ciúme patológico, distração, confusão mental, insônia e esquecimentos.
Além de tudo isso, a maioria dos jovens é levada ao uso de outras drogas a fim de combater esses efeitos psíquicos e emocionais causados pelos anabolizantes.

Composição dos Anabolizantes


Todos os anabolizantes são derivações do hormônio testosterona, que é naturalmente produzido no organismo, tanto em homens quanto em mulheres, sendo neste em menor grau.

A testosterona é feita a partir do colesterol, então a formula estrutural de ambas é muito parecida (testosterona e colesterol). Porém conforme se altera a molécula da testosterona para criar outros compostos, essa semelhança com a molécula de colesterol tende a se perder.

Não há como fornecer a composição química exata dos anabolizantes, pois existem várias substâncias que se enquadram nesta classificação.

USO EM EXCESSO DE ANABOLIZANTES 

Documentário - Acidente na Usina Nuclear de Chernobyl.






sábado, 18 de outubro de 2014


Como é feito o teste do bafómetro quimicamente falando?

Os bafômetros descartáveis são constituídos de um tubo com uma mistura sólida de dicromato de potássio e sílica em meio ácido. Quando a pessoa assopra no bafómetro o ar no bafômetro ocorre uma reação de oxidorredução em que há a oxidação do etanol (álcool) à etanal (aldeído) C2H4O e a redução do dicromato a cromo (III), ou mesmo a cromo (II), conforme a reação:

K2Cr2O7(aq) + 4H2SO4(aq) + 3CH3CH2OH(g) →
alaranjado



Cr2(SO4)3(aq) + 7H2O(l) + 3CH3CHO(g) + K2SO4(aq)
verde 


Visto que o dicromato possui uma cor alaranjada e o cromo uma cor verde; se a pessoa assoprar no tubo e houver a mudança da cor, isso indicará que a pessoa está com álcool no sangue acima do permitido. Quanto mais intensa for a cor verde, maior é o teor de álcool no sangue.


Os (possíveis) estados físicos do fogo... 

Para um material se classificar como sólido, líquido ou gasoso, ele precisa primeiramente ter matéria, esse não é o caso do fogo, considerando que se trata de uma forma de energia. A dúvida surgiu com a proposta de que o fogo teria dois estados físicos: gasoso e plasma.

Não é preciso ir ao espaço para ver de perto, o plasma, podemos encontrar substâncias no estado físico de plasma em nossa própria casa, um exemplo é o material presente no interior das lâmpadas fluorescentes (lâmpadas de Tungstênio).

Retomando as propriedades físicas do fogo, como sabemos, trata-se de uma energia liberada pela reação de oxidação entre um combustível e um comburente, dando origem às reações de combustão. Se você reparar nas chamas produzidas durante o processo, vai notar a presença da coloração azul e vermelha.

Essa foi a questão que deu espaço para a suposição de que no fogo poderíamos encontrar matéria em dois estados físicos: a chama vermelha estaria no estado gasoso e a azul no estado de plasma. Mas como já vimos, o fogo é energia e não se encaixa nessa classificação.

A diferença na coloração implica na intensidade da chama, as chamas azuis são mais quentes, podemos conferir esta propriedade no fogão da nossa cozinha: a chama produzida tem coloração azul.



A luz dos vaga-lumes.

Vaga-lumes ou pirilampos são insetos das famílias Elateridae, Fengodidae ou Lampyridae muito conhecidos por sua bioluminescência, isto é, sua capacidade de produzir e emitir luz. Essas espécies são dotadas de órgãos fosforescentes na parte inferior de seus segmentos abdominais, responsáveis pelas emissões luminosas.

A bioluminescência é causada pela transformação da energia química em energia luminosa. Esse processo, chamado de "oxidação biológica", permite que a energia luminosa seja produzida sem que haja a produção de calor. Esse processo ocorre da seguinte maneira: uma molécula de luciferina é oxidada, formando uma molécula de oxiluciferina; quando essa molécula perde sua energia, emite a luz.

Esses insetos possuem total controle sobre a emissão de luz, uma vez que o tecido que provoca essa emissão é ligado à traquéia e ao cérebro do vaga-lume. O inseto usa sua bioluminescência para chamar a atenção de seu parceiro ou parceira, por isso, essa habilidade é muito importante no processo de reprodução dessas espécies. Nesse sentido, a iluminação artificial das cidades, que é mais forte, anula a bioluminescência dos vaga-lumes, afetando diretamente o seu processo de reprodução.




Como funcionam as pulseiras de neon?

As pulseiras de neon, ou Lightstick, são compostas por uma ampola de vidro cheia de água oxigenada, envolta por uma bastão de plástico cheio de luminol. Quando a pulseirinha é dobrada você esta quebrando a ampola de vidro e misturando as duas soluções.

Reação:

1 - A água oxigenada oxida o éster de fenol oxalato, levando-o a fenol e um éster de peroxiácido muito instável.

2 - Devido a esta instabilidade, o novo éster se decompõe em outro fenol e um composto peroxi cíclico que também se decompõe, virando dióxido de carbono, liberando energia para o corante.

3 - Essa energia faz com que os elétrons presentes nas camadas mais afastadas do núcleo sejam excitados, e ao retornarem, liberam energia luminosa com a coloração induzida anteriormente.

Uma vez iniciada a reação química das soluções em seu interior, a pulseira não “desliga” mais, pois a reação continua até se esgotar e parar de emitir luz. Existem pessoas que acreditam que deixar a pulseira dentro da geladeira fará com que ela brilhe novamente, mas isso não é verdade, a única coisa que acontece é que você estará retardando a reação, e não recarregando a pulseira.



Balística a química por trás dos crimes.

Na utilização de armas de fogo em episódios de crime, são produzidos vestígios de disparo, os quais são expelidos pela expansão gasosa oriunda da combustão da carga explosiva presente nos cartuchos que compõem a munição dessas armas.
Tal expansão gasosa dá-se preferencialmente através da região anterior do cano da arma, orientada para a frente; porém, uma parcela desse fluxo de massa gasosa é também expelida pela região posterior da arma, em decorrência da presença de orifícios da culatra (para revólveres) ou do extrator (no caso de pistolas), conforme visualizado. Tal fluxo gasoso carrega em sua composição os gases oriundos da combustão (CO2 e SO2), bem como uma ampla gama de compostos inorgânicos, tais como nitrito, nitrato, cátions de metais como chumbo e antimônio e particulados metálicos oriundos do atrito e da subseqüente fragmentação dos projéteis metálicos disparados. Quando o fluxo gasoso emitido pela região traseira da arma atinge a superfície da mão do atirador, tais partículas sólidas aderem à superfície da pele.

Um teste comumente utilizado para a detecção de vestígios de disparo de arma de fogo nas mãos de um possível suspeito consiste na pesquisa de íons ou fragmentos metálicos de chumbo, em decorrência da maior quantidade desta espécie metálica em relação a outras. O chumbo presente nos vestígios de disparo pode ser proveniente do agente detonador da espoleta, na qual se encontra presente na forma de trinitroresorcinato de chumbo; da carga de espoleteamento, na forma de estifinato de chumbo; bem como pode ser gerado pelo atritamento do corpo dos projéteis de chumbo com as paredes internas do cano da arma.

A análise química de chumbo consiste na coleta prévia de amostra das mãos do suspeito, mediante aplicação de tiras de fita adesiva do tipo esparadrapo nas mesmas e subseqüente imobilização dessas tiras em superfície de papel de filtro. As referidas tiras, ao serem borrifadas com solução acidificada de rodizonato de sódio, se apresentarem um espalhamento de pontos de coloração avermelhada, indicam resultado positivo para o disparo. Tal exame é conhecido como residuográfico.


A química dos explosivos.

O Trinitrotolueno (TNT) é um explosivo. Possui coloração amarelo pálido e sofre fusão a 81°C. Faz parte de várias misturas explosivas, como, por exemplo, o amatol, uma mistura de TNT com nitrato de amônia.
É preparado pela nitração do tolueno (C6H5CH3), tendo a fórmula química C6H2CH3(NO2)3.
Na sua forma refinada, facilmente com os alcalóides, formando compostos instáveis que são muito sensíveis a calor e impactos.o trinitrotolueno é completamente estável, e, ao contrário da nitroglicerina, é relativamente insensível à fricção, impacto ou agitação. Isto significa que é necessário o uso de um detonador para provocar sua explosão. Não reage com os metais nem absorve água, pelo que é muito estável e pode ser armazenado por longos períodos de tempo, ao contrário dodinamite. Reage facilmente com os alcalóides, formando compostos instáveis que são muito sensíveis a calor e impactos.





Identificando Cations 


O teste em chama fundamenta-se na idéia de que os sais, quando sujeitos a elevadas temperaturas, vêem os seus íons metálicos (os cátions) que os constituem passarem do estado fundamental a estados excitados, com posterior emissão de radiações de cor característica, sob a forma de uma chama colorida. A cor da chama é característica de cada elemento e permite uma primeira identificação. No entanto, essa identificação só fica completa com a análise do espectro dessa chama, com um espectroscópio, comparando o espectro obtido com os espectros de referência.Isso explica as diferentes cores dos fogos de artifícios.

Explicação.

Ao fornecermos energia (calorífica) a um elétron, este salta de sua órbita (estado fundamental) para uma órbita mais externa (estado excitado). Ao retornar para sua órbita de origem, emite energia na forma de luz.