Desde a pré-história, o homem já acumulava conhecimentos práticos de química. E quem está por trás desta ciência é o químico, realizando ensaios, experimentos, estudos e pesquisas para investigar as reações das substâncias.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
Por que a cerveja congela quando tiramos do congelador?
Quando seguramos a garrafa pelo gargalo, o calor da mão não reage com a cerveja. Por isso, ela permanece no estado líquido
Quando seguramos a garrafa pelo bojo, o calor da nossa mão libera o gás contido na bebida – o que reduz a temperatura do líquido e acaba congelando-o
Essa bebida recebe, em sua fabricação, a adição de gás carbônico (CO2), que aumenta a pressão dentro da garrafa. O gás está presente em seu interior em duas formas: uma parte no espaço onde não há líquido e o restante dissolvido dentro da cerveja.
A pressão e as baixas temperaturas fazem com que uma quantidade maior do gás carbônico permaneça no líquido. Em certas temperaturas pouco abaixo de zero grau Celsius, essa mistura fica em um estado bastante instável, chamado de sobrefusão, em que uma pequena alteração na temperatura basta para congelá-la.
Quando seguramos a garrafa pelo bojo, causamos um desequilíbrio em seu interior. O calor de nossas mãos faz com que mais gás carbônico dissolvido na cerveja passe do estado líquido para o gasoso, sendo liberado. Isso reduz ainda mais a temperatura do líquido, que acaba congelando. Quando, porém, seguramos a garrafa pelo gargalo, a alteração é mínima e a cerveja permanece líquida.
Vodka Por Que Não Congela
Bebida alcoólica demora para congelar Porque a temperatura de congelamento de soluções alcoólicas é muito baixa.
Por que a vodca não congela no freezer? Porque a temperatura de congelamento de soluções alcóolicas é muito baixa. Em alguns casos, menor que 70 graus Celsius negativos. A vodca possui uma alta concentração de álcool, de cerca de 40%, explica o químico Atílio Vanin, da Universidade de São Paulo. Portanto, um freezer com capacidade para atingir apenas 10 graus Celsius abaixo de zero não consegue congelar essa bebida, acrescenta.O mesmo não acontece com a cerveja, pois sua concentração alcoólica é de apenas 5%. Esse fenômeno explica o uso de termômetros com álcool e corante no lugar de mercúrio em regiões muito frias.
O álcool puro congela a 117,3 graus Celsius negativos, enquanto o mercúrio congela a 38,85 graus Celsius abaixo de zero.Mas o álcool não trabalha sozinho. "A vodca contém substâncias, como sais, que também reduzem seu ponto de congelamento", diz o químico Flávio Maron Vichi, da USP. O que os sais fazem é aumentar o grau de desordem nas ligações das moléculas das Smirnoffs e Stolichnayas da vida. Isso deixa o líquido mais longe do congelamento, no qual atingiria o estado mais ordenado de todos: o sólido.
Para congelar uma substância bagunçada pelos sais é preciso retirar mais energia dela. "Retirar mais energia", em português claro, significa ter que baixar ainda mais a temperatura. Em outras bebidas que têm uma quantidade de álcool e sais parecida com a da vodca, como o uísque ou o conhaque, o processo é o mesmo. A diferença é que não os colocamos no freezer por costume. O hábito de fazer isso com a vodca se deve à natureza da bebida. A temperatura baixa impede que a gente sinta o sabor do destilado. E a graça da vodca é justamente ter o gosto mais neutro possível.
CORROSÃO
A corrosão é um tipo de deterioração que pode ser facilmente encontrada em obras metálicas.
O aço oxida quando em contato com gases nocivos ou umidade, necessitando por isso de cuidados para prolongar sua durabilidade. | ||||||||
A corrosão é um processo de deterioração do material que produz alterações prejudiciais e indesejáveis nos elementos estruturais. Sendo o produto da corrosão um elemento diferente do material original, a liga acaba perdendo suas qualidades essenciais, tais como resistência mecânica, elasticidade, ductilidade, estética, etc.
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Em certos casos quando a corrosão está em níveis elevados, torna-se impraticável sua remoção, sendo portanto a prevenção e controle as melhores formas de evitar problemas.
Mais comum e facilmente controlável, consiste em uma camada visível de óxido de ferro pouco aderente que se forma em toda a extensão do perfil. É caracterizada pela perda uniforme de massa e conseqüente diminuição da secção transversal da peça.
Esse tipo de corrosão ocorre devido à exposição direta do aço carbono a um ambiente agressivo e à falta de um sistema protetor.
Comumente, o sistema protetor pode se romper durante o transporte ou manuseio da peça, devendo ser rapidamente reparado, antes que ocorra a formação de pilhas de ação local ou aeração diferencial.
FOTO 01: Corrosão em uma coluna de aço (CASTRO)
Prevenção e Controle
Dependendo do grau de deterioração da peça, pode-se apenas realizar uma limpeza superficial com jato de areia e renovar a pintura antiga. Em corrosões avançadas, deve-se optar pelo reforço ou substituição dos elementos danificados.
Em qualquer caso é preciso a limpeza adequada da superfície danificada.
A corrosão uniforme pode ser evitada com a inspeção regular da estrutura e com o uso de ligas especiais como o aço inoxidável. Sua localização é uma das mais simplificadas e permite que problemas sejam evitados quando se existe serviços de manutenção preventiva.
FOTO 02: Corrosão uniforme em coluna metálica (CASTRO)
FOTO 10: Corrosão por fresta | Todos os defeitos que contenham cantos vivos, locais para depósito |
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
O que é a creatina?
A creatina é um nutriente não essencial sintetizado naturalmente no corpo humano (rins e fígado, principalmente), a partir de 3 aminoácidos, a L-arginina, a glicina, e a L-metionina. A síntese endógena de creatina é variável, sendo influenciada por um número considerável de fatores. É também proveniente da alimentação, sendo encontrada na carne e produtos animais, por exemplo.
A Creatina (creatina mono-hidratada) é uma substância incolor, cristalina e usada pelo tecido muscular para a produção de fosfocreatina, um factor muito importante na formação de adenosina trifosfato (ATP), a fonte de energia para a contracção muscular e tantas outras funções no nosso corpo.
Como actua a creatina no nosso corpo?
No nosso corpo, a creatina é alterada para uma molécula chamada “Fosfocreatina” a qual actua como reservatório de armazenamento para a energia rápida. A Fosfocreatina é sobretudo importante em tecidos como os músculos voluntários e para o sistema nervoso, os quais requerem periodicamente grandes quantidades de energia.
Dois estudos científicos indicaram que a creatina pode ser benéfica nas doenças do foro neuro-muscular.
Um estudo levado a cabo pelo investigador financiado pelo MDA, Sr. Flint Beal do Centro Médico da Universidade de Cornell, demonstrou que a Creatina era duas vezes mais efectiva do que o medicamento de prescrição médica Riluzole, no prolongamento da vida dos ratos portadores da doença neuro-degenerativa “esclerose lateral amniotrópica” (ALS, ou doença de Lou Gehrig).
Um outro estudo efectuado pelos canadianos Tarnopolsky e Joan Martin do Centro Médico da Universidade McMaster em Ontário, concluiu que a creatina pode levar a pequenas melhorias de força em pessoas com vários tipos de desordens do foro neuro-muscular.
O trabalho de Beal foi publicado na edição de Março de 1999 na revista cientifica “Nature Neuroscience” e o segundo foi publicado na edição de Março dedicada à Neurologia.
Eu quero começar a tomar Creatina – é seguro?
Na sua grande maioria, os atletas não observaram qualquer tipo de efeito secundário provocado pelo consumo de creatina. No entanto, foram reportados alguns casos de danos renais ligados ao uso da creatina. Não foi registada toxicidade consistente em estudos levados a cabo relativamente à suplementação com creatina. Foi no entanto relatado a desidratação como um problema a considerar aquando do consumo da creatina.
Os atletas ingerem normalmente “uma dose pesada” de 20 gramas de creatina por dia, durante cinco ou seis dias, e depois continuam com uma dose de manutenção “de 2 a 5 gramas” de creatina por dia.
Quais são os efeitos secundários?
Ainda não se conhece muito sobre os efeitos da creatina tomada por longos períodos de tempo, mas os relatórios de toxicidade efectuados na suplementação com creatina, não são consistentes.
Num dos estudos sobre os efeitos secundários da creatina concluiu-se que a diarreia era um dos efeitos secundários mais frequentes, seguido pelas cãibras musculares.
Noutros 18 relatórios ficou demonstrado que nem rins, nem fígado ou mesmo as funções da corrente sanguínea eram afectados pela toma de grandes quantidades de creatina por curtos períodos de tempo, ou pequenas quantidades por períodos longos, em jovens adultos saudáveis.
Num estudo menos extenso com pessoas a tomarem doses de 5-30 gramas de creatina por dia, não foram detectadas alterações na função renal após 5 anos de toma do suplemento.
As cãibras musculares decorrentes da ingestão do suplemento de creatina foram relatadas de forma anedótica em alguns dos estudos.
Benefícios da creatina:
- melhora a performance atlética
- aumenta a massa muscular
- benéfico para doenças do foro muscular
A Creatina (creatina mono-hidratada) é uma substância incolor, cristalina e usada pelo tecido muscular para a produção de fosfocreatina, um factor muito importante na formação de adenosina trifosfato (ATP), a fonte de energia para a contracção muscular e tantas outras funções no nosso corpo.
Como actua a creatina no nosso corpo?
No nosso corpo, a creatina é alterada para uma molécula chamada “Fosfocreatina” a qual actua como reservatório de armazenamento para a energia rápida. A Fosfocreatina é sobretudo importante em tecidos como os músculos voluntários e para o sistema nervoso, os quais requerem periodicamente grandes quantidades de energia.
Porque é que os atletas consomem a Creatina?
Estudos demonstraram que a creatina pode melhorar a performance dos atletas em actividades que requerem explosões rápidas de energia, tal como na corrida para os Sprints, e pode ainda ajudar os atletas a recuperar mais rapidamente dessas mesmas explosões.
A Creatina é, no entanto, mais adequada para os culturistas, pois ajuda ao aumento da massa muscular em vez da resistência muscular, sendo, por isso, menos apropriada para atletas que participem em actividades desportivas de resistência. No entanto, o aumento da massa muscular pode dever-se à retenção de líquidos e não ao aumento do tecido.
Porque se fala tanto sobre a Creatina e doenças neuro-musculares?A Creatina é, no entanto, mais adequada para os culturistas, pois ajuda ao aumento da massa muscular em vez da resistência muscular, sendo, por isso, menos apropriada para atletas que participem em actividades desportivas de resistência. No entanto, o aumento da massa muscular pode dever-se à retenção de líquidos e não ao aumento do tecido.
Dois estudos científicos indicaram que a creatina pode ser benéfica nas doenças do foro neuro-muscular.
Um estudo levado a cabo pelo investigador financiado pelo MDA, Sr. Flint Beal do Centro Médico da Universidade de Cornell, demonstrou que a Creatina era duas vezes mais efectiva do que o medicamento de prescrição médica Riluzole, no prolongamento da vida dos ratos portadores da doença neuro-degenerativa “esclerose lateral amniotrópica” (ALS, ou doença de Lou Gehrig).
Um outro estudo efectuado pelos canadianos Tarnopolsky e Joan Martin do Centro Médico da Universidade McMaster em Ontário, concluiu que a creatina pode levar a pequenas melhorias de força em pessoas com vários tipos de desordens do foro neuro-muscular.
O trabalho de Beal foi publicado na edição de Março de 1999 na revista cientifica “Nature Neuroscience” e o segundo foi publicado na edição de Março dedicada à Neurologia.
Eu quero começar a tomar Creatina – é seguro?
Na sua grande maioria, os atletas não observaram qualquer tipo de efeito secundário provocado pelo consumo de creatina. No entanto, foram reportados alguns casos de danos renais ligados ao uso da creatina. Não foi registada toxicidade consistente em estudos levados a cabo relativamente à suplementação com creatina. Foi no entanto relatado a desidratação como um problema a considerar aquando do consumo da creatina.
Os atletas ingerem normalmente “uma dose pesada” de 20 gramas de creatina por dia, durante cinco ou seis dias, e depois continuam com uma dose de manutenção “de 2 a 5 gramas” de creatina por dia.
Quais são os efeitos secundários?
Ainda não se conhece muito sobre os efeitos da creatina tomada por longos períodos de tempo, mas os relatórios de toxicidade efectuados na suplementação com creatina, não são consistentes.
Num dos estudos sobre os efeitos secundários da creatina concluiu-se que a diarreia era um dos efeitos secundários mais frequentes, seguido pelas cãibras musculares.
Noutros 18 relatórios ficou demonstrado que nem rins, nem fígado ou mesmo as funções da corrente sanguínea eram afectados pela toma de grandes quantidades de creatina por curtos períodos de tempo, ou pequenas quantidades por períodos longos, em jovens adultos saudáveis.
Num estudo menos extenso com pessoas a tomarem doses de 5-30 gramas de creatina por dia, não foram detectadas alterações na função renal após 5 anos de toma do suplemento.
As cãibras musculares decorrentes da ingestão do suplemento de creatina foram relatadas de forma anedótica em alguns dos estudos.
Benefícios da creatina:
- melhora a performance atlética
- aumenta a massa muscular
- benéfico para doenças do foro muscular
Célula
Célula
As células são as unidades estruturais e funcionais dos organismos vivos. A maioria dos organismos, tais como as bactérias, são unicelulares (consistem em uma única célula). Outros organismos, tais como os seres humanos, são pluricelulares.
O corpo humano é constituído por aproximadamente 10 trilhões (mais de 1013) de células; A maioria das células vegetais e animais têm entre 1 e 100 µm e, portanto, são visíveis apenas sob o microscópio; a massa típica da célula é um nanograma.
A célula foi descoberta por Robert Hooke em 16635 / 16656 . Em 1837, antes de a teoria final da célula estar desenvolvida, Jan Evangelista Purkyně observou "pequenos grãos" ao olhar um tecido vegetal através de um microscópio. A teoria da célula, desenvolvida primeiramente em 1838 por Matthias Jakob Schleiden e por Theodor Schwann, indica que todos os organismos são compostos de uma ou mais células. Todas as células vêm de células preexistentes. As funções vitais de um organismo ocorrem dentro das células, e todas elas contêm informação genética necessária para funções de regulamento da célula, e para transmitir a informação para a geração seguinte de células.
A palavra "célula" vem do latim: cellula (quarto pequeno). O nome descrito para a menor estrutura viva foi escolhido por Robert Hooke. Em um livro que publicou em 1665, ele comparou as células da cortiça com os pequenos quartos onde os monges viviam.
Células do gênero Allium em diferentes fases do ciclo celular
História
As células foram descobertas em 1663 ou 1665 pelo inglês Robert Hooke. Ao examinar em um microscópio rudimentar, uma fatia de cortiça, verificou que ela era constituída por cavidades poliédricas, às quais chamou de células (do latim "cella", pequena cavidade). Na realidade Hooke observou blocos hexagonais que eram as paredes de células vegetais mortas.
Enquanto isso, Antonie van Leeuwenhoek (1632–1723), um holandês que ganhava a vida vendendo roupas e botões, estava gastando seu tempo livre moendo lentes e construindo microscópios de qualidade notável. Ele desenhou protozoários, tais como o Vorticella da água da chuva, e bactérias de sua própria boca. Van Leeuwenhoek foi contemporâneo e amigo do pintor Johannes Vermeer (1632-1675) da cidade de Delft que foi pioneiro no uso da luz e da sombra na arte ao mesmo tempo em que van Leeuwenhoek estava explorando o uso da luz para descobrir o mundo microscópico.
Em 1838 Matthias Schleiden e Theodor Schwann, estabeleceram o que ficou conhecido como teoria celular: "todo o ser vivo é formado por células tronco".
As células são envolvidas pela membrana celular e preenchidas com uma solução aquosa concentrada de substâncias químicas e substâncias físicas, o citoplasma em que se encontram dispersos organelos (por vezes escrito organelas, organóides, orgânulos ou organitos).
As formas mais simples de vida são organismos unicelulares que se propagam por cissiparidade. As células podem também constituir arranjos ordenados, os tecidos.
Desenho da estrutura do súber, conforme visto pelo microscópio de Robert Hooke e descrito em seu livro Micrographia, a qual dá origem à palavra "célula", usada para descrever a menor unidade de um organismo vivo.
Estrutura
De acordo com a organização estrutural, as células são divididas em: eucarióticas e procarióticas. As células procarióticas são geralmente independentes, enquanto que as células eucarióticas são frequentemente encontrados em organismos multicelulares.
As células são as unidades estruturais e funcionais dos organismos vivos. A maioria dos organismos, tais como as bactérias, são unicelulares (consistem em uma única célula). Outros organismos, tais como os seres humanos, são pluricelulares.
O corpo humano é constituído por aproximadamente 10 trilhões (mais de 1013) de células; A maioria das células vegetais e animais têm entre 1 e 100 µm e, portanto, são visíveis apenas sob o microscópio; a massa típica da célula é um nanograma.
A célula foi descoberta por Robert Hooke em 16635 / 16656 . Em 1837, antes de a teoria final da célula estar desenvolvida, Jan Evangelista Purkyně observou "pequenos grãos" ao olhar um tecido vegetal através de um microscópio. A teoria da célula, desenvolvida primeiramente em 1838 por Matthias Jakob Schleiden e por Theodor Schwann, indica que todos os organismos são compostos de uma ou mais células. Todas as células vêm de células preexistentes. As funções vitais de um organismo ocorrem dentro das células, e todas elas contêm informação genética necessária para funções de regulamento da célula, e para transmitir a informação para a geração seguinte de células.
A palavra "célula" vem do latim: cellula (quarto pequeno). O nome descrito para a menor estrutura viva foi escolhido por Robert Hooke. Em um livro que publicou em 1665, ele comparou as células da cortiça com os pequenos quartos onde os monges viviam.
Células do gênero Allium em diferentes fases do ciclo celular
História
As células foram descobertas em 1663 ou 1665 pelo inglês Robert Hooke. Ao examinar em um microscópio rudimentar, uma fatia de cortiça, verificou que ela era constituída por cavidades poliédricas, às quais chamou de células (do latim "cella", pequena cavidade). Na realidade Hooke observou blocos hexagonais que eram as paredes de células vegetais mortas.
Enquanto isso, Antonie van Leeuwenhoek (1632–1723), um holandês que ganhava a vida vendendo roupas e botões, estava gastando seu tempo livre moendo lentes e construindo microscópios de qualidade notável. Ele desenhou protozoários, tais como o Vorticella da água da chuva, e bactérias de sua própria boca. Van Leeuwenhoek foi contemporâneo e amigo do pintor Johannes Vermeer (1632-1675) da cidade de Delft que foi pioneiro no uso da luz e da sombra na arte ao mesmo tempo em que van Leeuwenhoek estava explorando o uso da luz para descobrir o mundo microscópico.
Em 1838 Matthias Schleiden e Theodor Schwann, estabeleceram o que ficou conhecido como teoria celular: "todo o ser vivo é formado por células tronco".
As células são envolvidas pela membrana celular e preenchidas com uma solução aquosa concentrada de substâncias químicas e substâncias físicas, o citoplasma em que se encontram dispersos organelos (por vezes escrito organelas, organóides, orgânulos ou organitos).
As formas mais simples de vida são organismos unicelulares que se propagam por cissiparidade. As células podem também constituir arranjos ordenados, os tecidos.
Desenho da estrutura do súber, conforme visto pelo microscópio de Robert Hooke e descrito em seu livro Micrographia, a qual dá origem à palavra "célula", usada para descrever a menor unidade de um organismo vivo.
Estrutura
De acordo com a organização estrutural, as células são divididas em: eucarióticas e procarióticas. As células procarióticas são geralmente independentes, enquanto que as células eucarióticas são frequentemente encontrados em organismos multicelulares.
Células Procarióticas
As células procarióticas, também chamadas de protocélulas, são muito diferentes das eucariontes. Em geral, são bem menores e menos complexas estruturalmente do que as células eucarióticas.. A sua principal característica é a ausência da carioteca individualizando o núcleo celular ao qual chamamos de nucleoide.,pela ausência de alguns organelos e pelo pequeno tamanho que se acredita que se deve ao fato de não possuírem compartimentos membranosos originados por evaginação ou invaginação. Também possuem DNA na forma de um anel associado a proteínas básicas e não a histonas (como acontece nas células eucarióticas, nas quais o ADN se dispõe em filamentos espiralados e associados a histonas).
Estas células são desprovidas de mitocôndrias, plastídeos, complexo de Golgi, retículo endoplasmático e sobretudo cariomembrana o que faz com que o ADN fique disperso no citoplasma. Como organela, só possuem ribossomos. A este grupo pertencem:
Bactérias
Cianófitas (Cyanobacterias)
PPLO ("pleuro-pneumonia like organisms")
Estrutura típica de uma célula procarionte, representada por uma bactéria (clique para ampliar): 1. Cápsula, 2. Parede celular, 3. Membrana plasmática, 4. Citoplasma, 5. Ribossomos, 6. Mesossomos, 7. DNA (nucleóide), 8. Flagelo bacteriano.
Células incompletas
As bactérias dos grupos das Rickettsias e das clamídias são muito pequenas, sendo denominadas células incompletas por não apresentarem capacidade de auto-duplicação independente da colaboração de outras células, isto é, só proliferarem no interior de outras células completas, sendo, portanto, parasitas intracelulares obrigatórios.
Diversas doenças de importância médica tem sido descritas para organismos destes grupos, incluindo algumas vinculadas aos psitacídeos (papagaios e outras aves, a psitacose ) e carrapatos (a febre maculosa, causada pela Rickettsia rickettsii ).
Estas bactérias são diferente dos vírus por apresentarem:
conjuntamente DNA e RNA (já foram encontrados vírus com DNA, adenovirus, e RNA, retrovírus, no entanto são raros os vírus que possuem DNA e RNA simultâneamente);
parte incompleta da "máquina" de síntese celular necessária para reproduzirem-se;
uma membrana celular semipermeável, através da qual realizam as trocas com o meio envolvente.
Células Eucarióticas
As células eucariontes ou eucarióticas, também chamadas de eucélulas, são mais complexas que as procariontes. Possuem membrana nuclear individualizada e vários tipos de organelas. Todos os animais e plantas são dotados deste tipo de células.
É altamente provável que estas células tenham surgido por um processo de aperfeiçoamento contínuo das células procariontes, o que chamamos de Endossimbiose.
Não é possível avaliar com precisão quanto tempo a célula "primitiva" levou para sofrer aperfeiçoamentos na sua estrutura até originar o modelo que hoje se repete na imensa maioria das células, mas é provável que tenha demorado milhões de anos. Acredita-se que a célula "primitiva" tivesse sido bem pequena e para que sua fisiologia estivesse melhor adequada à relação tamanho × funcionamento era necessário que crescesse.
Acredita-se que a membrana da célula "primitiva" tenha emitido internamente prolongamentos ou invaginações da sua superfície, os quais se multiplicaram, adquiriram complexidade crescente, conglomeraram-se ao redor do bloco inicial até o ponto de formarem a intrincada malha do retículo endoplasmático. Dali ela teria sofrido outros processos de dobramentos e originou outras estruturas intracelulares como o complexo de Golgi, vacúolos, lisossomos e outras.
Quanto aos cloroplastos (e outros plastídeos) e mitocôndrias, atualmente há uma corrente de cientistas que acreditam que a melhor teoria que explica a existência destes orgânulos é a Teoria da Endossimbiose, segundo a qual um ser com uma célula maior possuía dentro de sí uma célula menor mas com melhores características, fornecendo um refúgio à menor e esta a capacidade de fotossintetizar ou de sintetizar proteínas com interesse para a outra.
Nesse grupo encontram-se:
Células Vegetais (com cloroplastos e com parede celular; normalmente, apenas, um grande vacúolo central)
Células Animais (sem cloroplastos e sem parede celular; vários pequenos vacúolos)
- Nucléolo
- Núcleo celular
- Ribossomas
- Vesícula
- Retículo endoplasmático rugoso
- Complexo de Golgi
- Citoesqueleto
- Retículo endoplasmático liso
- Mitocôndria
- Vacúolo
- Citoplasma (composto de Citosol)
- Lisossomo
- Centrossoma
- Membrana plasmática
- Peroxissoma.
Componentes subcelulares
Todas as células, tanto procariontes quanto eucariontes, tem uma membrana que envolve a célula, que separa o interior de seu ambiente, regula o que se move dentro e para fora (seletivamente permeável), e mantém o potencial elétrico da célula. Dentro da membrana, um citoplasma salino ocupa a maior parte do volume da célula. Todas as células possuem DNA, o material hereditário dosgenes, e RNA, contendo as informações necessárias para sintetizar várias proteínas como enzimas, as máquinas primária da célula. Existem também outros tipos de biomoléculas nas células. Esta seção lista estes componentes primários da célula, e em seguida, descreve brevemente a sua função.
Estrutura de uma célula vegetal típica (clique para ampliar): a. Plasmodesmos, b. Membrana plasmática, c.Parede celular, 1. Cloroplasto (d. Membrana tilacóide, e.granum), 2. Vacúolo (f. Vacúolo, g. Tonoplasto), h.Mitocôndria, i. Peroxissomo, j. Citoplasma, k. Pequenasvesículas membranosas, l. Retículo endoplasmático rugoso, 3. Núcleo (m. Poro nuclear, n. Envelope nuclear, o. Nucléolo), p. Ribossomos, q. Retículo endoplasmático liso, r. Vesículas de Golgi, s. Complexo de Golgi, t.Citoesqueleto filamentoso.
Citoesqueleto
O citoesqueleto atua para organizar e manter a forma da célula; âncorar organelas no lugar; ajuda durante a endocitose, a absorção de materiais externos por uma célula, e na citocinese, a separação de células filhas após a divisão celular; e move partes da célula em processos de crescimento e de mobilidade. Normalmente, 20-35% das proteínas de uma célula estão ligadas ao citoesqueleto embora esta quantidade possa variar sendo consideravelmente maior nas células musculares. O citoesqueleto eucariótico é composto por microfilamentos, filamentos intermediários e microtúbulos. Existe um grande número de proteínas associadas a eles, cada uma controlando uma estrutura da célula, orientando, agrupando, e alinhando os filamentos. O citoesqueleto procariótico é bem menos estudado, mas está envolvido na manutenção da forma da célula, na polaridade e na citocinese.
Estrutura de uma célula animal típica (clique para ampliar): 1. Nucléolo, 2. Núcleo celular, 3. Ribossomos, 4. Vesículas, 5. Ergastoplasma ou Retículo endoplasmático rugoso (RER), 6. Complexo de Golgi, 7.Microtúbulos, 8. Retículo endoplasmático liso (REL), 9.Mitocôndrias, 10. Vacúolo, 11. Citoplasma, 12.Lisossomas, 13. Centríolos.
Material genético
Dois tipos diferentes de material genético existem: ácido desoxirribonucleico (ADN) e ácido ribonucleico (ARN). A maioria dos organismos usa o ADN para o seu armazenamento de informação de longo prazo, mas alguns vírus (por exemplo, osretrovírus) têm ARN como seu material genético. A informação biológica contida num organismo é codificado em seu ADN ou em sua sequência de ARN. O ARN é também utilizado para o transporte de informação (por exemplo, ARN mensageiro) e funções enzimáticas (por exemplo, o ARN ribossomal) em organismos que utilizam ADN para o código genético em si. Moléculas de ARN de transporte (tARN) são usadas para adicionar aminoácidos durante a tradução de proteínas.
O material genético procariótico é organizado em uma molécula de ADN circular simples (o cromossoma bacteriano) na região nucleoide do citoplasma. O material genético eucariótico é dividido em diferentes moléculas, lineares chamadas cromossomas dentro de um núcleo discreto, geralmente com material genético adicional, em algumas organelas como mitocôndrias e cloroplastos.
Organelas
O corpo humano contém muitos órgãos diferentes, tais como o coração, pulmão e rim, com cada órgão exercendo uma função diferente. As células também possuem um conjunto de "pequenos órgãos", chamado de organelas, que são adaptados e/ou especializados para a realização de uma ou mais funções vitais. Ambas as células eucarióticas e procarióticas têm organelas mas organelas em eucarioticas são geralmente mais complexa e pode ser envoltas em uma membrana.
Existem vários tipos de organelas em uma célula. Algumas (tais como o núcleo e o complexo de Golgi) são tipicamente solitárias, enquanto outras (tais como mitocôndrias,peroxissomas e lisossomas) podem ser numerosas (centenas a milhares). O citosol é o fluido gelatinoso que preenche a célula e rodeia os organelos
Estruturas de fora da parede celular
Cílios
Uma cápsula gelatinosa está presente em algumas bactérias fora da parede celular. A cápsula pode ser de polissacárido como no pneumococos, meningococos ou de polipéptidocomo Bacillus anthracis ou ácido hialurónico como em estreptococos. As cápsulas não são marcadas por coloração comum e podem ser detectadas por coloração especial.
Fímbria
Fímbrias são apêndices em forma de filamentos ou franjas presentes em bactérias. Este apêndices são menores, mais curtos e mais numerosos que os flagelos. Eles são filamentos curtos e finos como cabelos, formados de proteína chamada pilin (antigénico). Fímbrias são responsáveis pela fixação das bactérias aos receptores específicos de células humanas (aderência).
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
Equilíbrio químico na camada de ozônio
Equilíbrio químico na camada de Ozônio
A camada de ozônio (O3(g)) está situada principalmente numa altitude entre 20 km a 35 km da superfície do planeta, ficando na estratosfera (10 a 50 km). Esse gás também pode aparecer na composição da troposfera (10 km) em menor quantidade.
A formação do ozônio se dá em duas etapas: primeiro o gás oxigênio (O2(g)) é decomposto pela radiação solar, depois os átomos de oxigênio livres reagem com o gás oxigênio, sob a ação da radiação ultravioleta (UV), formando o ozônio:
1ª etapa: O2(g) → 2 O(g)
2ª etapa: O(g) + O2(g) → 1 O3(g)
A radiação UV também pode quebrar as moléculas de ozônio e formar novamente as moléculas de oxigênio e átomos livres de oxigênio. Portanto, na estratosfera se estabelece o seguinte equilíbrio químico de formação e de decomposição do ozônio:
2 O2(g) ↔ 1 O3(g) + O(g) ∆H = + 142,35 kJ/mol
Esse equilíbrio é muito importante, porque a camada de ozônio protege a Terra dos raios ultravioletas do Sol. Essa radiação tem a propriedade de bronzear a nossa pele, porém, pode também danificar nosso DNA causando até mesmo mutações genéticas. A camada de ozônio funciona como uma capa protetora que reduz a quantidade de radiação UV que chega à superfície terrestre.
No entanto, algumas substâncias poluentes deslocam o equilíbrio dessa reação no sentido da decomposição do ozônio. O resultado é a destruição da camada de ozônio, porque diminui a concentração de O3(g) na estratosfera e o planeta fica exposto a radiações perigosas.
Os principais poluentes que fazem isso são os CFC’s (clorofluorcarbonetos), substâncias que, como o próprio nome diz, são constituídas de átomos de carbono, flúor e cloro. Eles costumam ser usados em propelentes aerossóis e como gás refrigerante de geladeiras.
Ao chegar à atmosfera, a radiação solar incide sobre as moléculas dos CFC’s liberando um átomo de cloro que ataca e destrói até 100 mil moléculas de ozônio. Isso nos mostra o quanto esse assunto é preocupante.
Em 1987, os maiores representantes de produtoras de CFC’s no mundo assinaram o Protocolo de Montreal, prometendo a substituição gradativa dessas substâncias. Porém, colocá-la em prática requer muito investimento e, por isso, tem sido um processo muito lento.
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