segunda-feira, 18 de abril de 2016

Nicolas Flamel

Nicolas Flamel (Pontoise1330 ou 1340 — Paris22 de março de 1418) foi um escrivãocopista e vendedor de sucesso francêsque ganhou fama de alquimista após seus supostos trabalhos de criação da pedra filosofal. Casado com Dame Perenelle Flamel, segundo a lenda teria fabricado a pedra filosofal, o elixir da longa vida e realizado a transmutação de metais em ouro por meio de um livro misterioso. Em português também é referido como Nicolau Flamel.

VIDA E MORTE
Flamel foi trabalhar em Paris como escrivão. E em 1364 casou-se com Pernelle, que era viúva. Conseguiu algum dinheiro e passou a dedicar-se ao estudo da alquimia.
Nicolau e sua esposa eram católicos devotos. E, com o passar do tempo se tornaram conhecidos pela riqueza e pela filantropia que realizavam, assim como as múltiplas interpretações que davam à alquimia da época.

Obras literárias



A PEDRA FILOSOFAL

A lenda, no entanto, conta que, na realidade, ambos, Flamel e Perrenelle, não morreram, e que em suas tumbas foram encontradas apenas suas roupas em lugar de seus corpos, eles teriam vivido graças ao elixir da longa vida, ao qual, Flamel também teria fabricado.
Flamel deixou um testamento escrito a seu tio, em que revelava os segredos que descobrira sobre a alquimia. O "Testamento de Nicholas Flamel" foi compilado na França no final dos anos 1750 e publicado em Londres em 1806. O documento original foi escrito de próprio punho por Nicholas Flamel em um alfabeto codificado e criptografado que consistia em 96 letras. Um escrivão Parisiense chamado Father Pernetti o copiou e um Senhor de Saint Marc pôde finalmente quebrar o código em 1758.
Foi citado na série de livros Harry Potter como tendo realmente conseguido produzir a pedra filosofal e vivido 665 anos. Ele a teria destruído no final do primeiro livro da série, "Harry Potter e a Pedra Filosofal". Há menção também em O Código Da Vinci de Flamel tendo sido um dos grão-mestres do Priorado de Sião. Foi citado também em "Os segredos de o imortal Nícolas Flamel". Best Sellers de Michael Scott.
MORTE E LEGADO 
Flamel morreu em 22 de março de 1418, com mais de 80 anos, e sua casa foi saqueada por caçadores de tesouros e gente ávida por encontrar a pedra filosofal ou receitas concretas para sua preparação.
A casa onde Flamel residiu com sua esposa ainda existe. Ela situa-se na rue de Montmorency, no número 51, sendo a mais antiga casa de pedra da cidade. No andar térreo, hoje encontra-se um restaurante.
Seu nome e o de sua mulher foram dados a ruas próximas do Museu do Louvre, em Paris, em homenagem a eles.
NA FICÇÃO
  • Foi referido no filme "As Above So Below" (em português "O Reflexo do Medo") como sendo a personificação base do próprio filme, onde é retratada a sua lenda e conta como supostamente na verdade, a Pedra Filosofal se encontra nas catacumbas de Paris.
  • Sua história foi abordada pelo quadro Mundos Invisíveis, no Episódio 2. Série de documentários do programa Fantástico, apresentado por Marcelo Gleiser em 2007.
  • Lima Barreto, em seu conto A nova Califórnia, nomeia de Flamel o estranho visitante que descobre como transformar ossos de mortos em ouro.
  • Na novela "Fera Ferida" (1993), inspirada na narrativa de Lima Barreto, havia um personagem chamado Feliciano, cuja família foi perseguida e morta na cidade de Tubiacanga. Feliciano, ainda criança, sai fugido da cidade. Depois de adulto, retorna para Tubiacanga para se vingar, sob o nome de Raimundo Flamel (interpretado pelo ator Edson Celulari), pseudônimo que o personagem Feliciano adotou, pois teria sido discípulo do alquimista Nicolas Flamel, suposto descobridor da fórmula para se transformar ossos em ouro.
  • Também citado em "A alquimia do Unicórnio"
  • Citado também no livro "A Profecia Voynich - Criança Índigo"
  • É citado também no livro O Manual do Bruxo de Allan Zola Kronzek e Elisabeth Kronzek.
  • Tem um papel bastante importante no livro "O Alquimista - Os segredos de o Imortal Nicholas Flamel", de Michael Scott, no qual é mencionado como protetor do Livro de Abraão - o Mago, onde se encontra o segredo da Imortalidade e da destruição do mundo. O segundo volume deste livro foi editado em português em Abril, 2009.
  • O personagem Conde do milênio do anime/mangá D. Gray-Man foi inspirado em Flamel.
  • Citado no anime Fullmetal Alchemist, principalmente através do símbolo da cobra em volta de uma cruz (cruz de flamel).
  • Em Harry Potter e a Pedra Filosofal, de J.K. Rowling, Flamel realmente conseguiu criar a Pedra Filosofal e viveu até mais de 600 anos com sua esposa.
  • Há menção em O Código Da Vinci de Flamel tendo sido um dos grão-mestres do Priorado de Sião.



OS ÓXIDOS DOS ISÓTOPOS DE HIDROGÊNIO


Um deles faz toda a diferença
O hidrogênio é o único elemento da Tabela Periódica cujos isótopos têm nomes próprios - prótio (1 próton no núcleo, número de massa 1), deutério (1 próton e 1 nêutron no núcleo, número de massa 2) e trítio (1 próton e 2 nêutrons no núcleo, número de massa 3). Este último é radioativo, e tem meia vida de 12,3 anos. Seus óxidos possuem propriedades físicas perceptivelmente diferentes devido às grandes variações das massas dos isótopos do hidrogênio. Por exemplo, os pontos de ebuluição: 

H2O, 100 oC; D2O, 101,4 oC; T2O, 102,9 oC.
Outra diferença é vista na figura. O T2O brilha no escuro devido à radioatividade do trítio. Por essa razão ele é usado em indicadores luminosos de emergência.


sexta-feira, 25 de março de 2016

Qual a diferença entre a bomba atômica e a de hidrogêni


Na verdade, as duas são bombas atômicas. A diferença é que cada uma delas realiza um processo diferente com os átomos para obter energia. A bomba nuclear mais simples, que costuma ser chamada só de "atômica", arrebenta núcleos de urânio, transformando-os em átomos mais leves. Mas romper núcleos atômicos não é o mesmo que quebrar uma pedra, por exemplo. Se você martelar uma rocha, juntar os cacos e botar numa balança, vai ver que o peso de todos os fragmentos somados é igual ao da pedrona original. Já na "martelada" que a bomba dá nos átomos de urânio, o peso somado dos "cacos" vai ser um pouco menor que o original, porque o urânio perde um pouco de sua massa. Onde ela vai parar? Quem mata a charada é o físico Albert Einstein: em sua teoria da relatividade, ele ensina que qualquer tiquinho de matéria é formado por uma quantidade mastodôntica de energia. Ou seja, o urânio que some se transforma em energia pura, liberando uma força brutal.
Para dar uma idéia, a quebra de menos de 1 quilo de matéria foi o suficiente para arrasar a cidade japonesa de Hiroshima no final da Segunda Guerra Mundial, com uma força equivalente a 15 mil toneladas de dinamite. Achou muito? Pois saiba que as chamadas bombas H, de hidrogênio, são milhares de vezes mais poderosas que isso. O segredo é que, em vez de quebrar átomos, elas fundem os núcleos, juntando dois átomos de hidrogênio para formar um de hélio. Nesse processo, um pouco da massa do hidrogênio se perde e, de novo, se transforma em energia. A diferença é que a fusão arranca mais energia do bolo de átomos. Só para dar uma noção do drama, basta lembrar que a explosão recorde entre as bombas de hidrogênio foi simplesmente 5 mil vezes maior que a de Hiroshima.
Os ambientalistas não se cansam de alertar que esses explosivos podem transformar a Terra em um projeto de asteroide. "Vimos que a pequena guerra nuclear de 1945, que destruiu duas cidades, foi o suficiente. Mas o problema continua", diz o físico Philip Morrison, um dos cientistas que criou a bomba de Hiroshima e hoje trabalha no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos.

Escolha nuclearArmas arrebentam ou unem átomos para gerar energia
A diferença é que cada uma delas realiza um processo diferente com os átomos para obter energia. A bomba nuclear mais simples, que costuma ser chamada só de "atômica", arrebenta núcleos de urânio, transformando-os em átomos mais leves. Mas romper núcleos atômicos não é o mesmo que quebrar uma pedra, por exemplo. Se você martelar uma rocha, juntar os cacos e botar numa balança, vai ver que o peso de todos os fragmentos somados é igual ao da pedrona original. Já na "martelada" que a bomba dá nos átomos de urânio, o peso somado dos "cacos" vai ser um pouco menor que o original, porque o urânio perde um pouco de sua massa. Onde ela vai parar? Quem mata a charada é o físico Albert Einstein: em sua teoria da relatividade, ele ensina que qualquer tiquinho de matéria é formado por uma quantidade mastodôntica de energia. Ou seja, o urânio que some se transforma em energia pura, liberando uma força brutal.
Para dar uma idéia, a quebra de menos de 1 quilo de matéria foi o suficiente para arrasar a cidade japonesa de Hiroshima no final da Segunda Guerra Mundial, com uma força equivalente a 15 mil toneladas de dinamite. Achou muito? Pois saiba que as chamadas bombas H, de hidrogênio, são milhares de vezes mais poderosas que isso. O segredo é que, em vez de quebrar átomos, elas fundem os núcleos, juntando dois átomos de hidrogênio para formar um de hélio. Nesse processo, um pouco da massa do hidrogênio se perde e, de novo, se transforma em energia. A diferença é que a fusão arranca mais energia do bolo de átomos. Só para dar uma noção do drama, basta lembrar que a explosão recorde entre as bombas de hidrogênio foi simplesmente 5 mil vezes maior que a de Hiroshima.
Os ambientalistas não se cansam de alertar que esses explosivos podem transformar a Terra em um projeto de asteróide. "Vimos que a pequena guerra nuclear de 1945, que destruiu duas cidades, foi o suficiente. Mas o problema continua", diz o físico Philip Morrison, um dos cientistas que criou a bomba de Hiroshima e hoje trabalha no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos.
Escolha nuclear
Armas arrebentam ou unem átomos para gerar energia
BOMBA ATÔMICA
1. A bomba atômica que você vê ao lado é a Little Boy ("Garotinho"), que arrasou a cidade de Hiroshima, em 1945. O funcionamento da arma começa quando uma carga de explosivo convencional, como dinamite, é acionada à distância e explode
2. O choque da explosão impulsiona uma bala de urânio-235 sobre uma esfera feita do mesmo material. Esse impacto dá origem às reações de fissão, a quebra dos núcleos dos átomos que vão liberar energia
3. Com a trombada, os instáveis e pesados átomos de urânio-235 arrebentam, liberando energia e nêutrons que dão continuidade à reação. Cada átomo que se rompe solta novos nêutrons que quebram mais núcleos, num efeito em cadeia que desprende cada vez mais energia
BOMBA DE HIDROGÊNIO
1. Na bomba de hidrogênio, a espoleta utilizada não é um explosivo convencional, mas uma bomba atômica como a de Hiroshima. Novamente, o momento do estouro dessa carga é determinado por meio de um controle remoto
2. Essa explosão atinge um compartimento cheio de composto de lítio, transformando essa substância em deutério e trítio. Os átomos desses elementos são isótopos, ou seja, "parentes diretos" do hidrogênio daí vem o nome da bomba. Todos possuem apenas um próton, mas com quantidades diferentes de nêutrons
3. Por serem bem leves e estarem submetidos a altíssima temperatura, os átomos de deutério e trítio tendem a se unir, criando um átomo de hélio mais leve que os dois anteriores somados. A massa que sobra dá origem à energia da bomba.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Tecido conjuntivo sanguíneo

O sangue (originado pelo tecido hemocitopoiético) é um tecido altamente especializado, formado por alguns tipos de células, que compõem a parte figurada, dispersas num meio líquido – o plasma -, que corresponde à parte amorfa. Os constituintes celulares são: glóbulos vermelhos (também denominados hemácias ou eritrócitos); glóbulos brancos (também chamados de leucócitos).
O plasma é composto principalmente de água com diversas substâncias dissolvidas, que são transportadas através dos vasos do corpo.


Todas as células do sangue são originadas na medula óssea vermelha a partir das células indiferenciadas pluripotentes (células-tronco). Como consequência do processo de diferenciação celular, as células-filhas indiferenciadas assumem formas e funções especializadas.

Plaquetas
Plaquetas são restos celulares originados da fragmentação de células gigantes da medula óssea, conhecidas como megacariócitos. Possuem substâncias ativas no processo de coagulação sanguínea, sendo, por isso, também conhecidas como trombócitos (do grego, thrombos = coágulo), que impedem a ocorrência de hemorragias.

Glóbulos vermelhos
Glóbulos vermelhos, hemácias ou eritrócitos (do grego, eruthrós = vermelho, e kútos = célula) são anucleados, possuem aspecto de disco bicôncavo e diâmetro de cerca de 7,2 m m. São ricos em hemoglobina, a proteína responsável pelo transporte de oxigênio, a importante função desempenhada pelas hemácias.

Glóbulos brancos
Glóbulos brancos, também chamados de leucócitos (do grego, leukós = branco), são células sanguíneas envolvidas com a defesa do organismo.
Essa atividade pode ser exercida por fagocitose ou por meio da produção de proteínas de defesa, os anticorpos.

Costuma-se classificar os glóbulos brancos de acordo com a presença ou ausência, em seu citoplasma, de grânulos específicos, e agranulócitos, os que não contêm granulações específicas, comuns a qualquer célula.



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